Milhões de pessoas têm diabetes tipo 2. Estima-se que uma em cada 10 pessoas sofre de diabetes e a cada 7 segundos morre uma pessoa desta doença.
Apesar da diabetes tipo 2 ser o tipo mais comum, existem ainda diabetes tipo 1 e a diabetes gestacional. Esta aparece apenas durante a gravidez e desaparece normalmente no fim. Por outro lado, a diabetes tipo 1, é também conhecida por diabetes insulino-resistente, uma vez que é necessária a terapêutica com insulina, pois há uma destruição de células do pâncreas,
responsáveis pela produção de insulina.
Após uma refeição, aumenta a nossa glicemia, ou seja, os níveis de glicose no sangue. É necessário que o pâncreas liberte insulina de forma a fazer entrar esta glicose nas células. A insulina é responsável pela entrada de glicose para ser utilizada como energia.
Na Diabetes tipo 2 existe um défice de insulina e resistência à insulina, significa isto que, é necessária uma maior quantidade de insulina para a mesma quantidade de glicose no sangue.
Na alimentação, são os hidratos de carbono (açúcares) que mais afetam os níveis de glicose no sangue. As fibras por seu lado, ao não serem digeridas pelo organismo, regulam os níveis de glicose (açúcar no sangue), promovendo saciedade. Por outro lado, devemos limitar alimentos ricos em açúcar como bolos, refrigerantes, bolachas açucaradas é fundamental.
A distribuição dos alimentos ricos em hidratos de carbono por 6 refeições por exemplo, é uma medida eficaz para evitar grandes variações dos níveis de glicemia.
Fazer exercício físico e ter uma alimentação saudável pode ajudar a baixar o açúcar no sangue e a prevenir ou atrasar o diagnóstico.
Carolina Fontes
Nutricionista
Membro Activo da Ordem dos Nutricionistas – 1585N