Ritmo Circadiano

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O ritmo circadiano corresponde a um ciclo de 24 horas, em que o nosso organismo reage a oscilações hormonais e de temperatura, que influencia o nosso comportamento alimentar e ciclo sono/vigília. Essas oscilações hormonais ocorrem ao longo do dia e influenciam o nosso padrão alimentar.

Certos transtornos alimentares, como a compulsão alimentar, ou a compulsão noturna, têm sido relacionados com alterações no ritmo circadiano.

Estudos sugerem que ingerir um valor calórico maior pela manhã (ou primeira parte do dia) pode resultar numa diminuição da ingestão total durante o dia, enquanto a ingestão de uma grande quantidade energética à noite pode resultar em um aumento do total da ingestão. O aumento do apetite e a preferência por alimentos mais calóricos parecem estar presentes na privação do sono.

A leptina é uma hormona que é secretada pelo tecido adiposo e promove a redução da ingestão alimentar e o aumento do gasto energético. A privação do sono também resultou em níveis menores de leptina, aumento dos níveis de grelina, cortisol e do apetite.

Os níveis de leptina e grelina encontram-se aumentados durante o sono, enquanto os níveis de cortisol tendem a estar menores à noite, elevando-se no início da manhã. Isto acontece em situações normais de sono.

A grelina, por sua vez, influencia o gasto energético, a secreção e a motilidade gástrica. É produzida no estômago, e os seus níveis diminuem na presença de hidratos de carbono e aumentam com a ingestão de proteínas e gorduras. O cortisol, é conhecido pela hormona do stress, e está associado ao aumento da ingestão energética.

A secreção dos níveis destas hormonas reguladoras, são importantes para o padrão diário das refeições, por isso, respeitar o ritmo circadiano, nomeadamente o ciclo sono/vigília tem influência no bem-estar, e influencia o apetite, condicionando deste modo a ingestão alimentar.

Carolina Fontes
Nutricionista

Membro Activo da Ordem dos Nutricionistas – 1585N

Testemunho: Marta Ferreira

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Sabem aquelas pessoas que acordam cedo, fazem o treino matinal e vão trabalhar? Prazer, essa NUNCA fui eu! Nem treino matinal, nem treino vespertino… A verdade é que o exercício físico e eu nunca fomos muito cúmplices. Preguiçar era tão bom (e continua a ser)!

Em 2016 decidi que isso iria mudar, o peso tinha aumentado e, por isso, tinha que tomar alguma atitude…. Foi quando, em Julho, fui fazer uma aula experimental na Box 5.7 CrossFit, incentivada pela Ana, o meu combo maravilha 😉

Bem… nem é bom recordar o nervosismo do início da aula ou a sensação de incapacidade e fragilidade do final. Perante isto, só havia uma solução, inscrever-me e tornar-me mais capaz. E foi o que aconteceu. Na verdade, comecei a treinar mais assiduamente em setembro porque, em agosto, fui de férias. E fica já aqui o primeiro agradecimento aos que me mantiveram ativa durante as férias e fizeram com que eu não desistisse: Marcos, Paulinho, Tiago e Ana. Correr 8km diários durante as férias era o objetivo e foi cumprido… não com a melhor técnica (ainda hoje não a tenho), não com o melhor tempo, mas foi!

Podia falar-vos do quanto o CrossFit me capacitou a nível físico mas prefiro recordar-vos de como treinar nesta “caixota” vai muito além disso:

– Frank, Helder, foram o meu primeiro grupo num team wod, lembram-se? Nunca esquecerei a paciência, o bom astral e a força que me deram para ultrapassar as minhas IMENSAS dificuldades…

– Renatinha, vou sempre lembrar-me de como és boa “stôra” e me pões a “dar ao kicks”

– Carlinha, treinar mais que duas vezes por semana e fazer duas aulas por dia, era utópico! E agora … Cá estamos, não é ? 🙂 obrigada pela motivação, obrigada por fazeres com que eu salte para a caixa de 60 cm ou por contares as minhas reps quando me distraio

– Coach Vera, obrigada por acreditares em mim mesmo quando deixo cair barras com 40kg na cabeça

– Tobé, andar contigo às cavalitas foi hilariante… O medo com que saltavas

– Rui, parceiro das aulas das 17h, já sabes quem desfoca se nós não aparecemos, não já?

– Guga, o carinho com que me recebeste será sempre guardado, és muito especial!

– Tiago, não esqueço as “bolas de morte” em todos os FUN…. alvo fácil eu não é ?

– Não posso terminar sem deixar o meu agradecimento especial ao Marcos e ao Paulinho. Pelo profissionalismo e pelas pessoas que são. Special, you are. Talvez, um dia destes, serei uma grande atleta que adora correr.

Poderia escrever um sem número de situações que me enchem o coração, com todos os que diariamente partilham este mesmo espaço… Obrigada a todos!

Porque, de facto, têm que ser muito especiais… Jamais alguém que odeia correr, não gosta de salto pra caixa, não gosta de pull-up… manter-se-ia tão animada e motivada no mesmo local, quase, quase há um ano.

Somos, de facto, uma comunidade, e tão boa.

P.S. Agora já sou aquela pessoa que é capaz de acordar, fazer treino matinal e ir trabalhar. Melhor ainda, já faço posts no instagram com hashtag #martinhagoingfit #crossfitgirls ou #fitnessportugal…. É só progressos.

Jejum Intermitente

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Como é do conhecimento geral, não é de hoje que se pratica o jejum. O jejum corresponde à privação de alimentos por um certo período de tempo.

Os motivos podem ser religiosos, em que se pratica de maneira diferente de acordo com cada religião. Por exemplo, os muçulmanos na altura do Ramadão, não podem comer nem beber do nascer ao pôr-do-sol. Também se pratica jejum por motivos medicinais, no pré-operatório.

Ultimamente ouvimos falar do jejum intermitente como uma nova estratégia alimentar, que traz benefícios para o corpo e cérebro, melhorando os processos metabólicos.

Esta prática alimentar, corresponde à restrição parcial ou total da ingestão calórica, por um período controlado, normalmente 1 a 3 dias, onde o organismo utiliza as reservas energéticas.

Embora os estudos em humanos sejam escassos, esta prática é utilizada em alguns casos clínicos para diminuir o risco de Obesidade, Hipertensão arterial, Doença Cardiovascular, Diabetes Mellitus e Doenças Neurodegenerativas.

Existem diferentes métodos:

– Método d Leangains de Martin Berkhen, 16:8, ou seja, 16 horas em jejum (apenas é permitido beber água, chá, café,etc) e 8 horas em que se pode consumir todas as calorias;

– Método Brad Pilon (EatStopEat), consiste em fazer jejum em dias alternados;

– Método de Ori Hofmekler (Warrior Diet) (20:4), 1 refeição por dia;

– Método Michael Mosley (5:2 Fast Diet), 5 dias sem restrição, 2 dias de jejum (25% do total de calorias dos restantes dias).

Um exemplo comum corresponde às 12h de jejum, em que após a refeição do jantar, o indivíduo dorme cerca de 8 horas e, apenas faz a refeição do almoço, aproveitando desta forma as horas em que está a dormir para fazer jejum. No entanto, é essencial ter em conta a prática de exercício físico. Muitas pessoas fazem jejum intermitente nos dois dias do fim-de-semana, sábado e domingo, Método Michael Mosley, respeitando as bases da alimentação saudável todos os dias, mesmo nos dias de jejum. É de resto uma das limitações, controlar o apetite que nestes casos pode estar aumentado, levando ao desejo de alimentos hipercalóricos.

Em qualquer caso, é importante ter o acompanhamento de um profissional de saúde. Como disse, anteriormente, a maioria dos estudos foram realizados em animais, como o rato. Ainda são necessários mais estudos que possam fundamentar esta teoria. No entanto, existem pessoas a fazer, e que dizem que trazem melhorias ao nível físico e no bem-estar. Apesar de não ser uma dieta, este regime alimentar, tem sido usado por pessoas que querem controlar o peso. Na minha opinião ainda tenho dúvidas da sua eficácia apesar dos estudos.

“Science takes a back seat to marketing?”

Carolina Fontes
Nutricionista

Membro Activo da Ordem dos Nutricionistas – 1585N

Testemunho: Renata Palhares

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A entrada na box foi, à partida, um percurso natural pois já treinava com o Prof. Marcos e o novo projeto dele e da sua irmã Nádia, merecia toda a minha atenção e respeito, pois já reconhecia de antemão o seu profissionalismo.

Porém, o CrossFit foi um choque!

De início a resistência a tudo o que envolvesse cargas, pesos e barras.

A primeira impressão não foi das melhores e o pensamento rapidamente surgiu: “até quando vou ficar aqui!”

Até que um dia levei aquele “puxão de orelhas” do Coach Paulinho que me levou a questionar se era mesmo aquilo que queria e que, caso fosse, teria que encarar os treinos com outro espírito.

Acho mesmo que foi a partir desse momento que comecei a apreciar os treinos. A querer aprender mais, perceber o porquê dos movimentos, a querer corrigir, enfim, o entusiasmo apareceu. Obrigada Paulinho!

Estamos rodeados de bons profissionais e seria lacónica não referir a Coach Vera com a sua atitude focada que tem sido uma inspiração e motivação para absorver os seus conhecimentos e como tal evitar faltar aos seus treinos.

Qualquer testemunho que possa dar sobre os treinos nunca o consigo fazer desagregando o fator humano. Sem dúvida que não é cliché falar em comunidade. Na realidade o grupo e as interações que se criam dentro daquele espaço vão para além da superação física.

Chegar ao final do dia e saber que aquela malta está lá para nos fazer crescer e motivar e que, na realidade, vamos passar um bom bocado mesmo que doa! E às vezes dói muito… mas sair de lá com um sorriso no rosto tem sido a minha premissa principal mesmo naqueles dias em que lá entro “de trombas”.

Sem dúvida alguma que a 5.7 CrossFit foi a aposta certeira! Quem pensa experimentar, não hesite e apareça. Com sorte há uns burpees para celebrar…

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