O IG representa a velocidade com que os hidratos de carbono presentes nos alimentos são digeridos, transformados em glicose, absorvidos pelo sangue e disponibilizados na corrente sanguínea.
Alimentos de alto IG são digeridos e absorvidos mais rapidamente, o que levará a um aumento da glicemia (quantidade de açúcar ou nível de glicose no sangue), sendo necessária maior libertação de Insulina, pelo pâncreas, para a normalização.
Essa situação pode sobrecarregar o pâncreas, ocasionando resistência à ação da insulina, elevando o risco de desencadear o Diabetes Mellitus do Tipo 2.
Quando os níveis sanguíneos de açúcar se elevam excessivamente há maior tendência de o organismo armazenar gorduras, favorecendo também o aumento de peso.
Por outro lado, os alimentos de baixo IG são aqueles que contêm hidratos de carbono de digestão e absorção lentas, ou seja, libertam o açúcar no sangue de forma gradual (geralmente, alimentos ricos em fibras ou associados a proteínas e/ou gorduras), aumentando a saciedade, controlando o apetite, ajudando por isso a perder peso, uma vez que requerem ingestão de menor quantidade para que o indivíduo se sinta satisfeito.
Não devemos contudo cortar completamente nos alimentos de elevado IG, devemos equilibrara a nossa alimentação com a presença de variados alimentos.
Alimentos de baixo IG:
- Batata doce
- Leguminosas (feijão, grão de bico, lentilhas)
- Frutas: maçã, pêra, cerejas
- Iogurte e leite magro
- Legumes: brócolos, cenoura crua, tomate, repolho, couve-flor, espargos, pepino, beringela, espinafre, couve, entre outros
Alimentos de alto IG:
- Pão branco
- Mel
- Frutas: ananás, melancia, papaia, banana
- Milho
- Bolos e doces
Carolina Fontes
Nutricionista
Membro Activo da Ordem dos Nutricionistas – 1585N